Durante um papo com um editor de um site sobre matérias de viagens, recebemos uma dica valiosíssima: escrever sobre viagens é como uma arte, difícil de fazer bem, e super fácil de cair no lugar comum. É com este pensamento que tentamos produzir os textos dos nossos vídeos e reportagens impressas.Para competição pelo “The Ultimate Job”, além do vídeo, nos também tivemos que escrever um texto de 200 palavras sobre o lugar que mais gostamos na Irlanda. Afinal, este e o emprego dos sonhos, mas, e também um trabalho. Parte deste trabalho será escrever matérias para o Irish Times, jornal irlandês de reputação excelente e que também patrocina esta competição, junto com os organizadores principais.
A parte mais difícil desta etapa foi escolher o nosso lugar favorito, já que aqui na Irlanda o que não faltam são lugares candidatos a "preferidos". Mas, depois de muita discussão, decidimos relatar a nossa viagem a Inis Oir, uma das Ilhas Aran. Depois de definido o local, outro problema foi resumir em 200 palavras esse local repleto de história e cenários deslumbrante do qual você poderia escrever um livro num piscar de olhos.
Para quem não teve a chance de conferir esta amostrinha do nosso primeiro texto enviado ao concurso, aqui esta:
Ao mesmo tempo em que o cenário dramático dos Penhascos de Moher desaparece lentamente, a menor e mais próxima das Ilhas Aran começa a se revelar. Golfinhos seguem o nosso barco durante a jornada de 45 minutos até a ilha Inis Oirr, e enquanto admiramos as piruetas deles, como numa dança sincronizada, passamos a ter certeza de que estamos prestes a descobrir um lugar encantador.
Inis Oirr nos recebe com as águas azuis turqueza de uma pequena praia com areais brancas. Nas paredes da nossa pousada, fotos antigas chamam a nossa atenção. Vacas são colocadas nos chamados 'currachs' (pequenos barcos tradicionais da Irlanda), e depois, em mar aberto, transferidas para um barco maior. O dono da pousada, Peader, explica que até não muito tempo atrás, era assim que tudo chegava ou saia de Inis Oirr.
Foi neste clima pitoresco que alugamos bicicletas e nos perdemos nos tradicionais e conservados labirintos de muros de pedra que cobrem a ilha. Em uma das curvas no caminho que leva ao castelo O'Brien, um nativo conduzindo uma carroça soltou uma piada: 'cuidado, o semáforo em frente esta quebrado' (para os que não sabem, Inis Oirr só tem meia dúzia de carros e semáforo ainda não chegou la).
Enquanto soltávamos uma boa gargalhada, nos entendemos que fora o cenário deslumbrante da ilha, são os seus 250 habitantes, a preservação da língua e da cultura, e a ligação deles com o oceano, que fazem de Inis Oirr um local tão especial.
Obs: eu peco desculpas desde já se a tradução para o português não faz justiça ao texto em inglês.
Aqui estão algumas das nossas fotos em Inis Oirr:
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